Inadimplência no Fies subiu 23% em 2019

As inscrições para o Fies 2020 (Fundo de Financiamento Estudantil) começaram na última quarta-feira (05). O programa auxilia no pagamento mensal nas universidades privadas, ou seja, ao financiar a mensalidade da faculdade, esse valor será cobrado em um determinado período de tempo depois do estudante ter se formado, podendo conter juros ou não. Durante a graduação, o aluno paga uma pequena taxa fixa.

Mas os pagamentos não estão acontecendo como o governo gostaria. No fechamento de 2019, houve um aumento de 23% de inadimplência no programa, com cerca de 700 mil contratos com mais de 90 dias de atraso nas parcelas.

Ainda no ano passado, um prazo para pagamento dos devedores foi estabelecido. Nessa época, eram 567 mil contratos atrasados e que se encaixavam nas renegociações. Desde então, o número subiu para 700 mil e apenas 2% dos alunos ajustaram seus pagamentos.

O Fies foi criado em 2001, mas teve um crescimento apenas nos períodos entre 2010 e 2014, ano que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) assumiu o comando. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são os responsáveis pelos agentes de financiamento. Com os dois bancos atuando no programa a taxa de juros reduziu de 6,5% para 3,4% em todos os cursos.

Dados recentes mostram que desde determinadas regras importas pelo governo federal, o número de inscritos no Fies caiu 15,6%.

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