Identificadas as jovens executadas a tiros no Ipanemão

Wellington Fred + reprodução Corpos de Aline e Aspásia estavam em um local de difícil acesso à margem de uma trilha de motociclistas Uma das vítimas de uma dupla execução, descoberta na manhã deste sábado (1), em uma trilha, na área rural do Ipanemão, em Ipatinga, foi identificada no Instituto Médico Legal por uma pessoa da família. Trata-se de Aline Rodrigues de Souza, 20 anos, natural de Joanésia e que atualmente residia no bairro Limoeiro, em Ipatinga. Ela deixou dois filhos. A outra, cuja identidade faltava confirmação oficial, é Aspásia Hilary Moreira Ferreira. A reportagem do Diário do Aço acompanhou a saída do familiar, que confirmou a informação. Abalado, ele evitou gravar entrevista e repassou algumas informações a respeito de Aline. As duas jovens foram encontradas mortas a tiros em um local de difícil acesso, do outro lado do córrego Ipanemão.Os corpos das mulheres foram vistos por trilheiros que passaram em motos pelo local no começo da manhã de sábado.Sem documentos, não foi possível identificar as duas vítimas na cena do crime e os corpos foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML). A identificação foi feita posteriormente. Entre as vítimas, uma é morena e tem uma tatuagem nas costas com os nomes “Miguel” e “Gustavo”, ambos, nomes dos filhos. Os levantamentos iniciais indicam que uma das meninas foi morta com dois tiros nas costas, e dois na cabeça. A outra apresenta cinco perfurações provocadas por disparos de arma de fogo, dois tiros nas costas, dois na cabeça e um no rosto. Ao que tudo indica, Aline e Aspásia foram levadas para o meio do mato por uma trilha usada por motociclistas. Tiveram que atravessar o córrego Ipanemão e ainda caminharam alguns metros, onde foram mortas a tiros. Na cena do crime foram recolhidas cápsulas deflagradas de munição. Além do acesso difícil, o local onde ocorreu o crime, na área rural é pouco habitado e os sítios são afastados uns dos outros. Com isso, faltam informações sobre movimentação atípica de pessoas no local, mas há uma certeza. Quem cometeu crime, em plena madrugada, conhecia bem a área. Até o fechamento dessa edição a polícia ainda trabalhava no levantamento de dados que levassem à autoria e motivação para o crime.

Postado originalmente por: Diário do Aço

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