A produção industrial brasileira registrou em maio o quarto crescimento mensal seguido. A taxa foi de 0,3%, acumulando nesse período, alta de 1,8%. Mas, o resultado ainda não é suficiente para eliminar a queda de 1,9% registrada em janeiro deste ano.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira (5) pelo IBGE. Mostram, também, que 19 das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram avanço na produção.
As que mais avançaram foram máquinas e equipamentos e veículos automotores, reboques e carrocerias. Entre as que tiveram pior desempenho, estão: indústrias extrativas e outros produtos químicos.
O gerente da pesquisa, André Macedo, lembra que o setor industrial ainda se encontra 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 17,6% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
Segundo ele, a melhora no desempenho da indústria nos últimos quatro meses, pode estar relacionada à liberação de recursos do FGTS, a antecipação do 13º para aposentados e pensionistas e também à evolução no mercado de trabalho, com a redução da taxa de desocupação.
Macedo, destaca que o setor poderia avançar com mais força, não fossem as restrições de acesso das empresas a insumos e componentes e o encarecimento dos custos de produção. E, lembra que várias indústrias continuam fazendo paralisações, reduções de jornadas de trabalho e concedendo férias coletivas aos empregados.
No ano, a indústria acumula alta de 2,6% e, em 12 meses, de 1,9%.
As informações são da Agência Brasil.
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