Suspeito afirmou que não tinha nenhum motivo para matar a mulher Na madrugada desta segunda-feira (8), um homem de 32 anos foi preso após matar a própria esposa que estava grávida por asfixia, em Barbacena, na região do Campo das Vertentes, em Minas Gerais. A Polícia Militar foi até o local do crime após receber denúncias de perturbação pelo número 190, realizadas por vizinhos do casal. Porém, quando os militares chegaram à residência encontraram o corpo da mulher jogado sobre o chão da sala. No entanto, o homem confessou o crime e vai ser indiciado por feminicídio. A violência teve início por volta das 3h, quando a PM foi acionada pelos moradores do prédio, localizado no bairro Boa Morte. As ligações para o 190 destacavam perturbação de sossego e algumas relatavam que a mulher poderia ser vítima de violência doméstica. Ao chegar na casa do casal, os militares encontraram o homem apenas com roupas íntimas, no meio da rua. Porém, ao visualizar a viatura, o suspeito correu para o interior do prédio e trancou o portão. Os policias só conseguiram entrar depois que vizinhos abriram a entrada do edifício. O suspeito se encontrava calmo, mesmo com o corpo da mulher ao lado. O SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado, porém o médico constatou o óbito. Já o homem afirmou em depoimento que era paciente psiquiátrico, mas havia interrompido o tratamento em fevereiro deste ano. O suspeito ainda relatou que é médium e, que durante a noite, a esposa teria apresentado um comportamento estranho. Em seguida, ele a chamou para rezar, porém a mulher teria soprado várias vezes o seu rosto e dado início a uma série de agressões contra ele. Segundo o marido, a mulher só se acalmou após ele enrolar um cobertor ao redor do pescoço dela e a asfixiar. Depois de matar a esposa, o homem teria rezado aos gritos pelos corredores do prédio e procurado por um vizinho que não abriu a porta com medo do suspeito. Além disso, o homem ressaltou aos militares que não tinha nenhum motivo para matar a esposa. As testemunhas que acionaram a PM não souberam dizer se o casal tinha algum histórico de brigas. Ambos não tinham passagens pela Justiça. Por: Gabrielle Junqueira |