Homem é condenado a 37 anos de prisão por matar a mãe em Santana do Paraíso

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) conseguiu a condenação de A.C.L a 37 anos de reclusão por feminicídio perpetrado contra a mãe. Segundo a 11ª Promotoria de Justiça de Ipatinga, é a maior pena registrada em um crime único no Tribunal do Júri em Minas Gerais.

O crime aconteceu no dia 22 de julho de 2021, em Santana do Paraíso. A.C.L. matou a mãe M.A.C.L., de 78 anos, com golpes de facão. Segundo a Denúncia, ele teria se desentendido com a mãe e a surpreendeu quando ela estava deitada na cama. Depois de matar a mãe, ele cavou uma cova no quintal de casa, a enterrou, limpou todo o sangue e fugiu.

O MPMG considerou que o crime foi praticado por motivo torpe (desentendimentos com a mãe porque queria se mudar de bairro e dependia financeiramente dela), mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e praticado por meio cruel, além de praticado por razões da condição do sexo feminino. O autor também alterou a cena do crime.

O réu foi condenado por homicídio com quatro qualificadoras e majorante, agravado por ter sido cometido contra a própria mãe. Ele foi incurso nas sanções do artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III, IV e VI, c/c artigo 121, parágrafo 7º, inciso II, na forma do artigo 121, parágrafo 2-A, inciso II c/c artigo 211 e artigo 347, todos do Código Penal. A prisão do réu foi mantida e ele não terá direito de recorrer em liberdade.

As informações são do MPMG.

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