Nesta sexta-feira (14), acontece a Greve Geral contra à reforma da Previdência. Sindicatos de Bancários, Metalúrgicos, Rodoviários, Correios, entre outros, vão paralisar suas atividades. Trabalhadores da educação, estudantes e professoras também aderiram à paralisação.
Em Belo Horizonte, 100% dos trens vão funcionar entre 5h30 e 10h, depois apenas de 16h as 20h, conforme determinação do 1º vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Márcio Flávio Salem Vidigal, sendo que o serviço de segurança deverá funcionar em período integral. Em caso de descumprimento será aplicada multa de R$ 200 mil ao Sindimetro/MG.
Além disso, na capital mineira, sindicatos de Bancários e Correios emitiram nota confirmando participação na greve. No caso dos ônibus, o Sindicato dos Rodoviários de BH e Região (STTRBH) destacou que a participação na paralisação “é de ordem individual e espontânea”.
O Sindicato dos Bancários da Zona da Mata e Sul de Minas (Sintraf-JF) também decidiu participar da greve, após assembleia geral realizada na última segunda-feira (11). Em Juiz de Fora, a concentração vai começar às 9h nas escadarias da Câmara Municipal e seguirá pelas ruas do centro da cidade.
Em Ipatinga, no Vale do Aço, Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, Uberaba, no Triângulo Mineiro, e Patos de Minas, no Alto Paranaíba, os bancários também vão participar da greve. A paralisação deve afetar também serviços de transportes, além de funcionamento de escolas.
Reforma da Previdência
Segundo o Ministério da Economia, a reforma da Previdência prevê contenção de até R$ 350 bilhões em dez anos para os estados brasileiros. Deste total, R$ 299 bilhões corresponde ao que os estados deixariam de gastar no período, com pagamentos de aposentadorias e pensões, e pouco mais de R$ 51 bilhões com policiais militares e bombeiros.
No caso de Minas Gerais, que atualmente passa por dificuldades financeiras, a economia deve girar em torno de R$ 36 bilhões no período.
No mês passado, o governo federal lançou campanha com o intuito de responder dúvidas da população sobre a reforma da Previdência.
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) também é a favor da reforma. De acordo com a entidade, a medida vai ajudar os Estados e municípios a ter bons investimentos para alavancar o potencial de crescimento do país.
