Greve dos servidores administrativos do sistema prisional completa 12 dias

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Desde o início da paralisação, servidores realizam manifestações para cobrar por melhorias

A greve dos analistas e técnicos administrativos dos sistemas prisional e socioeducativo de Minas Gerais completou 12 dias nesta sexta-feira (9). A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) confirmou ao Diário do Aço que a paralisação continua em algumas unidades. A classe reivindica o cumprimento de um acordo com o estado para equiparar seus vencimentos aos demais servidores administrativos da segurança pública (polícias Civil e Militar).
Por meio de nota, a Seap informou que a paralisação dos servidores administrativos das unidades prisionais impacta somente nos atendimentos de rotina aos presos.

Os atendimentos de urgência e emergência estão garantidos conforme determina a lei. “A rotina de segurança nas unidades prisionais permanece inalterada, a Seap continua atenta à situação e está preparada para pronta resposta, caso seja necessário. Por razões de segurança, a Seap não informa o número de servidores e unidades que aderiram à paralisação”, conclui a nota.

A greve abrange profissionais que trabalham na recuperação de presos, como psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e técnicos da área administrativa. Em 2015, o Governo de Minas havia prometido uma equiparação dos salários desses profissionais com outros da área de segurança que foram contemplados com reajustes da gestão anterior. O salário médio desses servidores é de R$ 1.050 para nível médio e R$ 2.298 para quem tem curso superior.

Protesto

No dia 26 de fevereiro deste ano, dezenas de servidores administrativos do sistema prisional mineiro, vindos de várias cidades da 12ª Região Integrada de Segurança Pública, participaram de um protesto em frente ao Centro Socioeducativo na avenida João Valentim Pascoal, em Ipatinga. A manifestação serviu para pedir aumento de salário para o governo estadual e melhores condições de trabalho.


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