Informação foi confirmada pelo Secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy Reis, à deputada Beatriz Cerqueira (PT)
O governo de Minas Gerais vai demitir 8 mil pessoas designadas para a educação no estado e nomear o mesmo número de concursados para os cargos, já que as trocas não vão gerar impacto financeiro. O governo deve realizar a troca até o fim do primeiro semestre do próximo ano.
Segundo a proposta do Executivo, em dez dias deverá ser publicada a nomeação de mil professores concursados para a educação básica da rede estadual, tendo preferência aqueles aprovados em edital que vence em outubro. Além destes, outros dois mil professores devem ser nomeados ainda este ano e mais cinco mil no primeiro semestre de 2020.
A ideia do governo é diminuir o número de contratados sem concurso público, conforme anunciado na audiência realizada no Legislativo, na última quinta-feira (22).
Atualmente, o estado conta com 146 mil professores na ativa. Deste número, a maior parte, 78 mil, são designados, enquanto o restante, 68 mil, são concursados.
A deputada Beatriz Cerqueira (PT), presidente da Comissão de Educação, na ALMG, cobrou do Secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy Reis, o cumprimento do cronograma de nomeações de candidatos aprovados em concursos públicos realizados em 2014 e 2017, e uma escala de pagamento de férias-prêmio devidas a servidores da educação.
Segundo o secretário, a lista dos nomeados deve coincidir em número e função com a de designados que serão desligados do Estado.
De acordo com o secretário, o governo está mantendo o pagamento dessas férias apenas para servidores aposentados por invalidez ou com direito a dedução no Imposto de Renda por doença.
Ainda conforme o representante do Executivo, a nomeação dos concursados só foi autorizada com a condição de que não geraria impacto financeiro sobre a folha de pagamento do funcionalismo, e que por isso haverá dispensa de designados em igual número no mesmo período.