Na última sexta-feira (15) uma parte da primeira parcela dos salários já havia sido depositada e a expectativa era que o restante do valor fosse depositado nessa terça-feira (19)
Servidores estaduais esperavam receber nessa terça-feira (19) a última parcela dos seus salários, ainda referente a primeira parte dos vencimentos de maio para aqueles que recebem até R$ 3 mil. Porém, em nota, a Secretaria de Estado de Fazenda informou que devido a dificuldades de caixa, não foi possível pagar a parcela de R$ 1 mil, e que os servidores receberam apenas metade deste valor. Na última sexta-feira (15) uma parte da primeira parcela dos salários já havia sido depositada.
O pagamento total estava previsto para o último dia 13. No entanto, o Estado informou que não seria possível, devido à greve dos caminhoneiros, que teria diminuído a arrecadação em Minas em mais de R$ 340 milhões. Desta forma, o governo promoveu um parcelamento do salário que já é dividido em três vezes, de acordo com os vencimentos, desde 2016.
Segundo o critério adotado pelo escalonamento, os servidores que recebem até R$ 3 mil, teriam os valores depositados em uma única parcela, os com vencimentos entre R$ 3 e R$ 6 mil em duas, e os com valor superior a R$ 6 mil em três vezes. A escala de pagamentos de junho previa que os salários fossem depositados nos dias 13, 26 e 29.
Apesar de não ter conseguido efetuar o valor total dos vencimentos dos servidores previstos para o dia 13, no valor de R$ 3 mil, a Secretaria de Fazenda informou que não deve ter problemas para efetuar o pagamento nos dias 26 e 29, referentes as últimas parcelas do escalonamento.
Professores voltam a ser prejudicados
Dentre as classes que não receberam os valores devidos em 13 de junho, estão os professores. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) promoveu uma manifestação durante a terça-feira (19) em frente ao Palácio da Liberdade, região Centro-Sul de Belo Horizonte.
O pagamento em dia, o fim do parcelamento, assim como a data limite para os vencimentos no 5º dia útil é uma exigência antiga da classe, que realizou diversas greves nos últimos meses como forma de protesto.
G.R
