Governo de Minas inicia ações para o reconhecimento do samba mineiro como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais

O samba tem profunda importância para Minas Gerais e o estado tem influência no que se entende como o samba nacional

Foto: Redes Sociais

Em iniciativa inédita, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), realizou a assinatura do termo de abertura do processo de registro do gênero musical nesta sexta-feira (2/2), durante evento no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. 

Cristiano Machado / Imprensa MG

Na ocasião também foi lançado o Palácio do Samba, projeto que transformará o Palácio da Liberdade num espaço para celebrar o samba mineiro, com apresentações de quatro velhas guardas e rodas de samba, integrando a programação do Carnaval da Liberdade 2024. Também foi feita uma homenagem a José Luiz Lourenço, o Mestre Conga, que completa 97 anos nesta sexta. Ele fundou a Escola de Samba Surpresa em 1945, com apenas 18 anos, se tornando uma das principais figuras do Carnaval de Belo Horizonte.

A importância do samba em Minas
Embora frequentemente associado aos estados da Bahia e do Rio de Janeiro, o samba tem profunda importância para Minas Gerais e o estado tem influência no que se entende como o samba nacional. É o que apontam pesquisas e inventários já realizados até o momento.

Processo de registro 
O pedido de registro do samba como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais já está em andamento no Iepha. 

Neste primeiro momento, a instituição está se reunindo com detentores e pesquisadores para construir, em conjunto, um formulário de cadastro para que os diversos fazedores de samba em Minas Gerais possam registrar suas expressões culturais. 

O formulário será lançado ainda neste semestre e, feito isso, haverá prazo de seis meses a um ano para os detentores poderem realizar os cadastros.

Palácio do Samba
Nos quatro dias de carnaval, passarão pelo Palácio do Samba — o nome dado ao Palácio da Liberdade no período momesco — a Velha Guarda Baluartes do Samba, Velha Guarda da Escola de Samba Unidos dos Guaranys, Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte e Velha Guarda Amigos do Mestre Conga, além das rodas de samba do Grupo Simpatia e do Fabinho do Terreiro. 

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