Em ofício enviado ao governo federal, nesta terça-feira, (19), a Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas informou sobre a paralisação dos caminhoneiros, prevista para iniciar em 1º de novembro, caso o governo não se adeque as exigências do setor.
No documento oficial, a categoria destaca os constantes aumentos nos combustíveis como destaque da ação.
O registro foi assinado pelo presidente da bancada, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), e ressalta que a Frente está disposta em buscar diálogo afim de solucionar problemas.
Principais reivindicações dos caminhoneiros:
- Redução do preço do diesel e revisão da política de preços da Petrobras, conhecida como Preço de Paridade de Importação (PPI);
- Constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete;
- Retorno da Aposentadoria Especial com 25 anos de contribuição ao INSS e a inclusão do desconto do INSS; pago pelo caminhoneiro (PL2574/2021) na Lei do Documento de Transporte Eletrônico;
- Aprovação do novo Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas (PLC 75/2018);
- Aperfeiçoamentos na proposta do Voto em trânsito no Senado;
- Melhoria e criação de Pontos de Parada e Descanso (Lei 13.103/2015) entre outras medidas.
Os ofícios foram enviados e endereçados ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira Filho, ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira, e ao presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil