Fiocruz: Em 2020, 61,7% da população buscou terapias alternativas

No primeiro ano de pandemia do novo coronavírus, 61,7% da população brasileira recorreu a pelo menos uma prática de autocuidado para lidar com questões relacionadas à saúde. A conclusão faz parte de uma pesquisa inédita, desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com a Faculdade de Medicina de Petrópolis, na região serrana fluminense.

O trabalho listou 29 modalidades de terapia oferecidas pelo Sistema Único de Saúde. Ao divulgar os resultados, nesta quinta feira, a coordenadora da pesquisa, Patrícia Boccolini, detalhou que durante a crise imposta pela pandemia de covid a maior procura  foi por meditação e fitoterapia, que utiliza propriedades medicinais das plantas.

O estudo analisou o uso das PICS, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e, para isso, entrevistou, via formulário online, mais de 12 mil pessoas nas cinco regiões do país. O período de coleta das informações foi entre 25 de agosto e 18 de dezembro do ano passado.

Os resultados mostram que os usuários das práticas integrativas no Brasil são predominantemente pessoas acima dos 40 anos, com formação universitária.

A designer de jóias Vanessa Rosalino faz parte desse grupo. A prática de Yoga ajudou a controlar o estresse e ansiedade no período de restrições.

Para a psicóloga Flávia Lacerda o olhar atento à própria saúde traz inúmeros benefícios, especialmente em um contexto de incertezas, marcado pelo isolamento social e o luto.

A avaliação da psicóloga é corroborada com o relato do terapeuta Luciano Silvestrin.

O estudo traçou, ainda, um recorte regional e revelou que a proporção de usuários dessas terapias é maior no Centro Oeste, seguida pela região Sul e Sudeste do país.

As informações são da Radioagência Nacional.

Foto Ilustrativa: Pixabay

 

terapia

Pesquisar