Assistente social, auxiliar administrativo, enfermeiro, fisioterapeuta respiratório, psicólogo, técnico de enfermagem e médicos serão contratados temporariamente e o processo termina nesta segunda.
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) abriu um chamamento público para contratar imediatamente profissionais que vão atuar no combate à febre amarela no Hospital Eduardo de Menezes, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte.
Assistente social, auxiliar administrativo, enfermeiro, fisioterapeuta respiratório, psicólogo, técnico de enfermagem e médicos serão contratados temporariamente. O processo foi aberto no sábado (20) e termina às 16h desta segunda-feira (22).
A equipe também vai dar suporte às equipes de saúde nas unidades regionais da capital mineira; Ponte Nova e Juiz de Fora, na Zona da Mata; e Divinópolis, na Região Centro-Oeste.
A partir desta segunda-feira (22), o governo de Minas Gerais terá mais facilidade para comprar materiais, insumos e contratar serviços que ajudem no combate à febre amarela.
Também foi criado um grupo de trabalho com participação das secretarias de Saúde, Agricultura, Meio Ambiente e Defesa Civil para monitorar as ações de enfrentamento à doença.
Decreto
O governador Fernando Pimentel (PT) decretou situação de emergência em saúde pública por causa do surto de febre amarela em 94 dos 853 municípios mineiros. Eles ficam nas áreas de Belo Horizonte, Itabira, na Região Central de Minas Gerais, e Ponte Nova, na Região da Zona da Mata.
A medida foi publicada no Diário Oficial do estado neste sábado (20) e vai vigorar por 180 dias. O número de mortes por febre amarela em Minas Gerais desde dezembro de 2017 pode chegar a 19. Foram registradas mais 4 mortes pela doença em três cidades após o último balanço da Secretaria de Estado de Saúde, que contava 15 óbitos na última quarta-feira (17).
O decreto autoriza a dispensa de licitação para “aquisição pública de insumos e materiais e a contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação emergencial”.
A medida também cria a “Sala de Situação”, cujo objetivo é monitorar e coordenar as ações administrativas autorizadas neste decreto. Representantes das secretarias de estado de Saúde, Governo, Meio Ambiente e Agricultura, além do gabinete militar farão parte do grupo.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) disse que apoia a iniciativa do governo. Ainda segundo a PBH, só em janeiro deste ano a cobertura vacinal foi ampliada de 83% para 86%. Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA), até o dia 19 de janeiro, cerca de 40 mil pessoas foram imunizadas na capital. Não há registro de transmissão da doença em Belo Horizonte.
Da Redação, com G1.com / notícias
Postado originalmente por: Portal Sete