Até o momento, 47 pessoas foram diagnosticadas com febre amarela em Minas Gerais, destas 25 morreram.Os dados são do último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde com base no segundo período de monitoramento. O período iniciou em julho do ano passado e encerra em junho deste ano.
A maioria dos casos foram confirmados na região Metropolitana de Belo Horizonte, que já soma 12 óbitos. Depois aparece a região da Zona da Mata,onde seis pessoas morreram em decorrência da doença.
Já são mais de 10 mortes confirmadas em relação ao boletim anterior e os números podem aumentar, já que ainda estão sendo apurados 99 casos.
Há também casos que ainda não constam no boletim, como o do belo-horizontino que morreu no Hospital das Clínicas na última segunda-feira, com suspeita da doença.
As cidades com mortes confirmadas são: Nova Lima, Belo Horizonte, Brumadinho, Rio Acima, Mateus Leme, Caeté, Goianá, Mar de Espanha, Barra Longa, Porto Firme, Viçosa, Mariana,Carmo da Mata, Barão de Cocais, Santa Bárbara e Poço Fundo.
De acordo com o boletim, também foram encontrados macacos mortos em 176 cidades mineiras. Houve confirmação de que estes animais estavam contaminados pela doença em 32 municípios. A Secretaria de Estado de Saúde ainda investiga mortes de primatas em outras 43 cidades.
O governo de Minas decretou ontem estado de emergência nas cidades de Belo Horizonte, Itabira e Ponte Nova. Os municípios com casos confirmados da doença vão receber recursos para ações de controle para humanos e primatas.
Vão ser mais de R$ 2 milhões a serem divididos entre os locais. Os recursos vão ser repassados em parcela única pelo Fundo Estadual de Saúde.
Em BH já foram instaladas cerca de 1.300 telas impregnadas com inseticidas em residências de gestantes, em áreas com possível circulação do vírus, em todas as UPAs da capital,nos hospitais Eduardo de Menezes e João Paulo II e nos centros de saúde