#FaçaSuaParte: Coloque água e comida para o animal de rua na porta de casa

Com a diminuição da circulação de pessoas, superintendente de Bem-estar Animal de Uberaba, Janaína dos Reis Coutinho Alves, aconselha que a população reforce o esforço para colocar ração, quando possível, ou comida e água para animais de rua.

Janaína ressalta que a água deve ser trocada diariamente para que não haja a proliferação do mosquito da dengue. A comida não deve estar azeda e nem ser deixada no local por muito tempo, já que a alimentação velha pode atrair animais peçonhentos, alerta.

Também é sugerido que a comunidade local adote o animal. Ou seja, embora vá receber alimentação, água e medicação, o bichinho comunitário não terá proprietário definido e único. O estabelecendo do vínculo de afeto, dependência e manutenção é regulado por lei municipal de 2016 que instituiu o “Projeto Cão e Gato Comunitário”.

A legislação também permite que o animal comunitário possa ser esterilizado, chipado e vacinado, com recursos próprios dos protetores da comunidade local. Após a esterilização e a recuperação, o animal poderá ser devolvido à comunidade de origem, salvo nas situações já previstas em lei.

Não abandone seu animal

Cão e gato não são infectados pelo novo coronavírus nem transmitem a doença, esclarece o médico veterinário e professor universitário Cláudio Yudi. Além disso, o abandono animal é crime no Brasil. Para denunciar abandono animal, o cidadão pode entrar em contato com a Superintendência de Bem-estar Animal pelo telefone (34) 33180218, Facebook ou enviar e-mail para [email protected].

Entretanto, os animais domésticos são passíveis de infeção por outras espécies da família coronavírus. No cachorro, os sintomas mais comuns são diarreia e vômito. Ao contrário do humano, o vírus causa problemas no sistema digestivo, e não respiratório.

A forma mais eficaz de prevenção são as vacinas polivalentes. “No mercado, as vacinas são chamadas de V8 e V10”, esclarece o especialista. O médico ainda faz questão de ressaltar que o ser humano não deve tomar a vacina na tentativa de se proteger contra o novo coronavírus. “Pode causar uma reação fortíssima”, alerta ele. Cláudio Yudi, inclusive, explica que nos últimos dias muitas pessoas têm procurado as vacinas animais acreditando que poderiam imunizar pessoas também.

Já contra a peritonite infecciosa felina, causada por outra espécie da família coronavírus, não há vacina. Uma das dicas do veterinário é não deixar o bichano solto na rua.

Febre, apatia, anorexia, perda de peso e aumento do volume abdominal são exemplos de sinais da doença. O tratamento costuma ser a internação. “Se o gato não estiver comendo, é complicado tratá-lo em casa”, observa.

Tanto em gato quanto em cachorro, o diagnóstico para as infecções é laboratorial. A transmissão, também em ambos os casos, é oral ou por meio de secreções respiratórias. 

Postado originalmente por: JM Online – Uberaba

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