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Explicações sobre reajuste da tarifa do transporte são passadas a vereadores que vão avaliar possibilidades

Tentando entender o recente reajuste nas tarifas do transporte coletivo da cidade (de R$ 3,50 para R$ 3,80), autorizado por um Decreto do Executivo, a Comissão de Fiscalização Financeira, Orçamentária e de Tomada de Contas CFFOTC promoveu, nesta segunda-feira (17), uma reunião com os envolvidos. Representantes da Turi e do Executivo apresentaram, para os parlamentares, suas justificativas para o que chamaram de “recomposição do valor”.

O presidente da CFFOTC, vereador Rodrigo Braga (PV), coordenou a sessão e garantiu que “vamos pegar tudo o que foi falado para agirmos dentro do que o Regimento Interno nos permite”. Por parte do Executivo o secretário adjunto de Segurança, Trânsito e Transporte, Wagner Oliveira, afirmou que o município agiu dentro da legalidade. “O contrato prevê, de 12 em 12 meses, uma readequação”.

O gerente da Turi, Danilo Walker, defendeu que “não tivemos reajuste, simplesmente repassamos parte dos custos que fomos onerados no período. A elevação foi de 4% enquanto que tivemos 43% de reajuste no óleo Diesel, 29% de aumento de pneus”, elencou. Danilo afirmou, também, que desde o fim do ano passado as conversas estavam acontecendo.

Muitos vereadores mantiveram a posição de que o momento não era propício e sugeriram outras possibilidades. Junior Sousa (MDB) entende a necessidade de recomposição, “mas não deve sair do bolso da população. Não podemos falar em reajuste nesse momento, temos que pedir a revogação desse decreto”, cobrou.

Além de fazer coro a Junior Sousa, Ivson Gomes (Cidadania) sugeriu que a prefeitura pudesse fazer um aporte financeiro. “Pode abrir uma linha de crédito e a prefeitura socorrer a empresa, sabemos que os custos se elevaram. Não podemos, neste momento, consentir esse aumento e pesar para a população”. Gomes entende que o momento seria ideal para que o Executivo abrisse um maior diálogo.

O momento de pandemia, na opinião de Carol Canabrava (Avante), não era o ideal para mais um aumento na conta da população. “Sabemos que temos reajustes em tudo, mas o que estamos questionando é por conta do momento que é muito delicado. A gente pede um pouco de atenção com o cidadão. O que nos cabe enquanto parlamentar é muito pouco, não passa na nossa mão, não temos poder de voto”, justificou.

Heloísa Frois (Cidadania) lamentou “a falta de sensibilidade”. A parlamentar questionou o fato do reajuste neste momento. “Falta um pouco de sensibilidade do Executivo por conta da pandemia. Empregadores e empreendedores estão sobrecarregados, entendemos essa recomposição, mas, quem sabe, porque não aconteceu uma planilha que pudéssemos escalonar por um prazo maior esse reajuste”, sugeriu.

O pedido de Marli de Luquinha (MDB) foi que o Executivo pudesse “rever”. Para ela, “o momento foi inoportuno. Que o prefeito possa rever para atravessarmos a pandemia com mais sensibilidade”. Eraldo da Saúde (Patri) e Caio Valace (Pode) também participaram dos trabalhos.

Ascom Câmara

Postado originalmente por: Portal Sete

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