Excesso de água teria causado rompimento da barragem de Brumadinho

Um estudo encomendado pela Vale apontou que o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi causado por excesso de água. Umas das razões foram as chuvas ocorridas no último ano.

O Relatório o Painel de Especialistas sobre as Causas Técnicas do Rompimento da Barragem I do Córrego do Feijão apontou falta de drenagem interna no local e problemas na construção.

Segundo o painel “a súbita perda de resistência e o rompimento resultante da barragem marginalmente estável foram devidos a uma combinação crítica de deformações específicas internas contínuas devido ao creep e uma redução de resistência devida à perda de sucção na zona não-saturada”, o que teria sido causado pelo volume de chuva do ano de 2018.

Ainda no relatório, os especialistas contratados pela mineradora afirmam que não havia sinais de que a estrutura poderia romper. Eles ainda afirmaram que drones sobrevoaram a região dias antes e não foram constatados sinais de instabilidade.

A conclusão é de que a drenagem para retirar a água do local não foi feita de maneira correta e ainda segundo os especialistas não houve nenhum tremor que pudesse ter acarretado no rompimento.

A tragédia ocorrida em 25 de janeiro de 2019 completa um ano em 2020. Meses após o rompimento, Bombeiros trabalham no local a procura de vítimas. Até o momento 257 foram encontradas e outras 13 pessoas seguem desaparecidas.

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