O ex-jogador do Atlético Mg, Adilson, entrou com uma ação na Justiça contra o time e cobra cerca de R$ 11,6 milhões referentes a salários, férias, 13° e FGTS atrasados. O ex-volante teve sua carreira precocemente interrompida, em julho de 2019, por causa de uma cardiomiopatia hipertrófica, problema cardíaco que pode levar a óbito.
O atleta também culpa o departamento médico do clube alvinegro de agravar seu estado de saúde ao saber da doença e dos seus riscos e não avisar ao jogador. O médico do Atlético, Rodrigo Lasmar, ainda não se pronunciou sobre a acusação.
Além disso, o ex-volante pediu uma indenização relacionada ao seguro de acidente de trabalho. Pela Lei Desportiva, “entidades de prática desportiva são obrigadas a contratar seguro de vida e de, vinculado à atividade desportiva, para os atletas acidentes pessoais, com o objetivo de cobrir os riscos a que eles estão sujeitos”. Adilson afirma que, mesmo após os seis meses do encerramento de carreira, não teve um posicionamento do time atleticano relacionado ao seguro e pagamento de indenização.
Adilson, desde que encerrou a carreira, integrou a comissão técnica do time, mas foi dispensado logo no começo do ano com a chegada do treinador Rafael Dudamel e sua própria equipe técnica. Se sentindo prejudicado, principalmente por não receber desde o início do trabalho como auxiliar, Adilson resolveu levar o time na Justiça.
