Estudo para implantar sistema de drenagem de águas de chuva começa a ser realizado em Florestal

Nova ordem de início deixa município com oito projetos em andamento para fortalecimento dos serviços públicos. Iniciativas fazem parte das ações de reparação pela tragédia de Brumadinho

O Governo de Minas e as instituições de Justiça compromitentes do Termo de Reparação ao rompimento da Vale em Brumadinho autorizaram a execução da primeira fase do projeto para a implantação de um sistema de drenagem de água de chuva no município de Florestal, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A mineradora tem a obrigação de custear e executar o projeto, selecionado após a Consulta Popular realizada nos municípios atingidos.

Atualmente, Florestal convive com inundações frequentes nos períodos de chuvas, principalmente nas áreas mais baixas do município.
Para enfrentamento deste problema, foi proposto o projeto “Construção da Estrutura de Drenagem e Manejo das Águas da Chuva, no município de Florestal”.

Em sua primeira fase, será realizado um estudo na sede do município e nas localidades rurais de Gameleira e Cachoeira de Almas para identificar as necessidades de intervenções, assim como as soluções que podem ser implementadas. A previsão de execução desta etapa é de dez meses, e o custo estimado é de R$ 265 mil. A partir destes estudos serão definidos os custos e prazos para a segunda fase do projeto, que é a efetiva construção do sistema de drenagem.

Com esta nova ordem de início, Florestal passa a contar com oito projetos em andamento para fortalecimento dos serviços públicos. As iniciativas são referentes ao Anexo I.3 do Termo de Reparação, que prevê R$ 2,5 bilhões para projetos socioeconômicos, em 25 municípios atingidos. A execução de todos estes projetos é acompanhada pela auditoria socioeconômica da Fundação Getulio Vargas (FGV). Acompanhe o andamento no portal da FGV.

O Termo de Reparação foi assinado em 4 de fevereiro de 2021 pelos compromitentes – Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) – e pela compromissária, Vale. O acordo visa reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens da mineradora em Brumadinho, que tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais.

As informações são da Agência Minas.

Foto: Comitê Pró-Brumadinho/Divulgação.

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