São Paulo – Levantamento contabilizou mais de 75 milhões de impactos em plena época de isolamento social da Covid-19
A Nextdial divulgou o resultado da segunda edição do NextOnDial. O estudo detalha a audiência nas plataformas digitais dos radiodifusores no Brasil e aponta um impacto superior a 75 milhões no segundo trimestre deste ano, além de registrar um também um aumento considerável nas horas de consumo do meio Rádio no mesmo período.
Segundo o levantamento, que contou com a participação de 116 emissoras FM brasileiras com presença nos meios digitais, os números reiteram que os brasileiros ouvem sua rádio preferida basicamente em cinco dispositivos. São eles o smartphone, desktop, videogame, smart speaker e smartTV. Outro ponto a ser destaque é que o estudo considera o alcance de ouvintes únicos e o tempo médio direto do servidor de streaming das emissoras assinantes da tecnologia Nextdial Intelligence.
Para fazer o levantamento dos números, o estudo coletou a data e hora de início do impacto; data e hora de término do impacto; o tempo total contabilizado pelo servidor de streaming; o IP do ouvinte; e os identificadores de ouvintes de aplicação (site ou aplicativo que o ouvinte usou) gerados pela Nextdial. O estudo não considera a audiência do dial nos aparelhos analógicos tradicionais.
Conforme informou a Nextdial, no período de realização da pesquisa NextOnDial 20-Q2, algumas emissoras que haviam participado do estudo anterior solicitaram o cancelamento da auditoria e novas emissoras passaram a ser auditadas. “Os resultados compartilhados são e sempre serão valores consolidados, não sendo permitido individualizar qualquer emissora participante”, comenta Thiago Fernandes, diretor da Nextdial e coordenador do estudo.
Aumento do consumo de streaming por dispositivos
Em abril, a audiência via desktop foi de 28h18min (contra 19h42min de janeiro); em maio 38h06 min (contra 20h48min de fevereiro) e em junho 43h13 min (contra 26h06 min de março). Ao final do primeiro semestre, a média foi de 29h19 min consumidas.
No mobile em abril, o tempo médio de consumo acumulou 27h42min (contra 19h30 min de janeiro); em maio foram 37h35min (contra 20h36min de fevereiro), e em junho 42h48min (contra 26h06min março). Ao final do primeiro semestre foi registrada a média de 29h04 min de consumo.
Na SmartTV o mês de abril totalizou 37h06 min (contra 25h16 min de janeiro), e em junho 69h34 min (contra 37h25 min de março). Ao final do primeiro semestre houve o registro da média de 42h37min de consumo.
O alcance em Smart TV no início da manhã (das 05h às 09h) chegou a 18 ouvintes diferentes (contra 13 de Q1); no pico das 12h às 13h com 204 ouvintes diferentes (contra 142 ouvintes diferentes de Q1); no meio da tarde, das 15h às 16h, foram 422 ouvintes diferentes (contra 223 de Q1). No final da noite, das 23h à 0h, 116 ouvintes diferentes (contra 81 de Q1). Ao final do semestre, obtivemos a média de 227 ouvintes diferentes.
Já as Smart Speaker, o consumo em abril totalizou 29h02 min (contra 14h55 min de janeiro), em maio 29h (contra 15h52 min de fevereiro), e em junho foram 21h12 min (contra 21h de março). Ao final do primeiro semestre houve a média de 23h28min de consumo.
O alcance fora da cobertura local da rádio foi de 54,19% (contra 49,81% de Q1). O estado com maior alcance foi São Paulo, com 981 mil (contra 800 mil de Q1). O Paraná aparece na segunda posição com 142 mil (contra 167 mil de Q1), seguido de Minas Gerais com 102 mil (contra 80 mil em Q1) e Rio de Janeiro, com 77 mil 692 contra 61 mil e 559 no 20-Q1.