Além disso, muitas pessoas tiveram que pegar dinheiro emprestado com amigos ou parentes para conseguir quitar dívidas
Uma pesquisa revelou que 82% das pessoas priorizaram algumas contas em detrimento de outras no primeiro semestre do ano. O estudo foi realizado pela Acordo Certo, fintech de soluções voltadas para o bem-estar financeiro dos consumidores.
Ao todo, 1.487 pessoas participaram do estudo entre os dias 11 e 14 de agosto. A análise mostrou ainda que das pessoas que escolheram quais contas iriam pagar, 74% ainda não haviam regularizado todas.
De acordo com o estudo, estes números são reflexos dos impactos negativos da pandemia da Covid-19 na vida financeira dos brasileiros. Dos que participaram da pesquisa, 70% declararam que tiveram a renda familiar diminuída.
Quase metade dos entrevistados não teve alteração na situação de trabalho. Ainda assim, três em cada dez relatam que deixaram de trabalhar após a pandemia. Negociações de dívidas foram às contas que os consumidores mais deixaram de pagar, seguidas por cartão de crédito e conta de luz que aparecem na sequência.
Mais da metade dos entrevistados precisou pedir dinheiro emprestado para pagamento de dívidas. Pelo menos 53% pediram a algum amigo ou parente. Para conseguir quitá-las, o parcelamento e a diminuição dos juros são as soluções mais citadas.
Entre as pessoas que solicitaram saque emergencial do FGTS ou auxílio emergencial, o principal uso foi para pagamento de contas atrasadas e compra de alimentos. Os benefícios também foram usados para pagamentos de contas mensais e também para pagar amigos ou parentes.