Um estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) revelou que no mês de junho as empresas foram menos afetadas pela pandemia do novo coronavírus.
A Sondagem Industrial de Minas Gerais foi divulgada nessa quinta-feira (23). De acordo com a análise, os impactos negativos da crise diminuíram nos últimos dois meses. Em abril, houve uma queda histórica.
Referente à evolução da produção, o indicador voltou a apontar aumento, e atingiu o nível mais elevado do ano.
Além disso, o índice de emprego também apresentou melhora, mesmo que tenha permanecido abaixo dos 50 pontos, sinalizando queda do número de empregados.
A pesquisa também mostrou que os estoques de produtos finais recuaram e terminaram junho abaixo do planejado pelas empresas, o que representa que a demanda foi superior ao que era esperado.
De acordo com a FIEMG, os indicadores financeiros do segundo trimestre revelaram que os industriais continuam insatisfeitos com a margem de lucro e com a situação financeira de seus negócios, e que as empresas tiveram maior dificuldade para conseguirem crédito.
O estudo também destaca que os empresários reavaliaram suas expectativas para os próximos seis meses, voltaram a projetar aumento da demanda, das compras de matérias-primas e do número de empregados no curto prazo. As intenções de investimento cresceram pelo terceiro mês seguido, após recuo recorde em abril.