Estudo aponta extrato de pimenta malagueta como promissor para controle do ácaro-branco

O extrato de pimenta malagueta é feito com dez gramas de sementes e álcool 30%

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) descobriu que o extrato de pimenta malagueta é promissor para o controle do ácaro-branco, responsável por causar prejuízos aos produtores rurais.

A Epamig, que é vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), realizou vários testes para controle alternativo de pragas agrícolas. O estudo tem como objetivo utilizar produtos derivados de plantas para diminuir a quantidade de organismos nocivos às lavouras.

Conforme a empresa, o ácaro-branco é uma praga de tamanho muito pequeno que gosta de atacar as folhas das plantas. Como resultado, as folhas ficam curvadas, ressecadas e com quedas prematuras. As plantas também atacadas pela praga costumam ter flores e frutos deformados.

Por meio da pesquisa, foi descoberto que o extrato hidroalcoólico preparado a partir de sementes de pimenta malagueta possui efeito tóxico ao ácaro-branco.

Para preparar o extrato, foram utilizados dez gramas de sementes de pimenta malagueta e 100 ml de álcool 30%.

O estudo da Epamig foi coordenado pelas pesquisadoras Madelaine Venzon e Maira Fonseca, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Universidad de La Salle (Yopal).

Além disso, outras pesquisas estão sendo feitas para testar a toxicidade de óleos essenciais de plantas aromáticas e medicinais para manejo da mosca-branca, ácaro rajado e para pragas do café.

Os estudos são desenvolvidos com o apoio da CAPES, CNPq e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Mina Gerais (Fapemig).

 

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