Estudantes inadimplentes do Fies vão poder renegociar dívidas

                                                   Alunos vão ter segunda chance para colocar as contas em dia


Neste mês, os universitários em dívida com Fies – Fundo de Financiamento Estudantil vão poder renegociar as parcelas em atraso.

Segundo o FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, cerca de 500 mil pessoas vão poder ser beneficiadas com a medida. O saldo devedor chega a R$ 10 bilhões.

O DOU – Diário Oficial da União informou que o prazo para renegociação vai de 29 de abril a 29 de julho. No entanto, a repactuação dos débitos foi anunciada em 31 de outubro do ano passado.

Ainda de acordo com a FNDE, de um total 727.522 benefícios concedidos, 416.131 tinha parcelas em aberto, ou seja, 57,1%.

Porém, somente os alunos que assinaram o contrato do programa até o segundo semestre de 2017 vão poder solicitar o benefício. Além disso, o atraso das prestações não pode ser inferior a 90 dias.

Vale ressaltar que também podem optar pela renegociação aqueles que ainda têm financiamento em fase de amortização. Tanto para essa modalidade quanto para o reparcelamento, os alunos não podem ter sido acionados judicialmente pelo agente financeiro.

Logo, os beneficiados que discutem o débito na Justiça e quiserem participar da renegociação devem renunciar ao processo em juízo.

No entanto, quem aderir à medida vai ter que dar entrada correspondente ao maior valor entre 10% do montante consolidado do débito e R$ 1 mil.

As novas prestações não podem ser inferiores a R$ 200. Então, para participar da renegociação, os estudantes devem ir até a agência bancária onde o contrato foi firmado. Além disso, o fiador deve estar presente.

Contratação

Para os estudantes conseguirem terminar o processo de contratação do Fies referente ao primeiro semestre deste ano o prazo foi prorrogado até amanhã (05), já que o sistema impediu que muitos beneficiados finalizassem o processo.

Em nota, o MEC – Ministério da Educação informou que os candidatos afetados não vão ser prejudicados.

Por: Gabrielle Junqueira
(com revisão de Victor Veloso)

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