Emplacamentos recuam em Minas Gerais

O grupo Stellantis (Fiat), com planta industrial em Betim, manteve a liderança no mercado nacional

As vendas de veículos em Minas Gerais ficaram praticamente estáveis nos primeiros sete meses deste ano na comparação com o mesmo intervalo do exercício passado. Entre janeiro e julho os emplacamentos no Estado atingiram 323.192 unidades, contra 325.225 veículos em igual intervalo de 2021, indicando retração de 0,63% entre os períodos. O grupo Stellantis (Fiat), com planta industrial em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), manteve a liderança no mercado nacional.

Somente no mês passado, as vendas no Estado somaram 55.364 unidades. O volume também é bem próximo ao verificado no mês anterior, quando totalizou 54.966 veículos (evolução de 0,72%). Já em relação ao mesmo período do ano passado (48.836 unidades) a alta foi de 13,37%.

Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e mostram que, em âmbito nacional, houve queda de 11,96% nos licenciamentos. Isso indica a comercialização de quase 1,1 milhão de unidades de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus vendidos no Brasil no acumulado de janeiro a julho.

Agora, com a nova redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis anunciada pelo governo federal, que passou de 18,5% para 24,75% desde 1º de agosto, a Fenabrave espera que os volumes de emplacamentos possam crescer ainda mais, finalizando o ano dentro das projeções iniciais.

A expectativa é de um resultado equivalente ao obtido em 2021 ou, no melhor cenário, com um crescimento de 4% para automóveis e comerciais leves, chegando a um total de mais de 2 milhões de unidades. “Se a produção retornar à sua normalidade, e com mais esse estímulo do governo, talvez consigamos atingir esse patamar”, avalia o presidente da Fenabrave, Andreta Júnior.

Detalhamento das vendas em Minas Gerais

Quando considerado somente o segmento de automóveis e comerciais leves, as vendas em Minas Gerais diminuíram 1,42% no acumulado do ano até julho, ante igual intervalo de 2021. Os emplacamentos passaram de 248.720 para 245.190 unidades de um ano para o outro.

Em julho deste ano foram comercializados 42.913 automóveis e comerciais leves no Estado. O número representa elevação de 0,81% na comparação com o mês anterior, quando foram registradas 42.570 unidades. Em relação ao mesmo mês do ano passado (35.959 unidades) houve crescimento de 19,34%, conforme as informações da entidade.

Já as vendas de caminhões e ônibus apresentaram incremento em todas as bases de comparação. No acumulado dos sete meses, foram vendidas 11.525 unidades contra 10.467 unidades na mesma época do ano anterior. Isto representa alta de 10,11%.

No mês passado, as vendas desse segmento somaram 2.234 unidades em Minas. Em relação ao mês imediatamente anterior (1.822 veículos) houve incremento de 22,61% e na comparação com o mesmo intervalo de 2021 e aumento de 19,02%, uma vez que no mesmo mês daquele ano foram vendidas 1.877 veículos.

Em Belo Horizonte, o número de emplacamentos cresceu 4,73% nos primeiros sete meses de 2022 frente ao mesmo período do ano passado. Ao todo foram 211.607 emplacamentos entre janeiro e julho deste ano sobre 202.054 em 2021. Somente em junho foram 36.801 emplacamentos, contra 36.801 em junho e 29.911 no mesmo mês do ano passado. Isso representa  queda de 3,97% e alta de 23,04%, respectivamente.

Fiat mantém liderança

As vendas do grupo Stellantis (Fiat), com planta industrial em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), caíram no acumulado do ano. Ainda assim, a montadora se manteve na liderança do mercado nacional.

Segundo a Fenabrave, de janeiro a julho, os emplacamentos da marca somaram 222.908 unidades. Deste total, 117.815 de automóveis e 105.093 de comerciais leves. Com o resultado, a empresa respondeu por 21,84% do mercado nacional de veículos. No ano passado, a Fiat havia vendido 267.429 unidades nos primeiros sete meses do ano, respondendo por 22,88% de market share.

As informações são do Diário do Comércio. 

Foto: divulgação

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