Cabelo deve ter 20 centímetros para ser doado.
A notícia do diagnóstico de câncer não é uma tarefa fácil de enfrentar, mas algumas preocupações dos pacientes podem ser amenizadas com ações simples. Entre tantas dúvidas que passam pela cabeça ao começar o tratamento, uma delas é encarar a perda dos cabelos que costuma acontecer durante a quimioterapia.
Mas perder o cabelo, não significa perder a vaidade. Para lidar com a queda dos fios, existem alternativas: lenços, turbantes, chapéus e perucas. E foi pensando nisso, que a Associação de Amparo a Pacientes com Câncer (ASAPAC) inaugurou em agosto de 2019 o banco de perucas da instituição.
A assistente social da Associação, Alessandra Guse, diz que o projeto é um passo importante para o resgate da autoestima e consequentemente da força para lutar contra a doença. “Nosso objetivo maior é a superação do câncer, a mulher sair daqui curada. Mas nós pensamos na autoestima porque a doença fica mais leve, fica mais fácil o enfrentamento e para que essa superação chegue mais cedo”, disse.
A ASAPAC recebe doações de cabelos, que são enviados para uma ONG em Belo Horizonte, onde são confeccionadas as perucas. É o que explica o coordenador da instituição, Valdecir Braga. “Mandamos para a ONG Fios de Luz e nós doamos as perucas para as pacientes, é dela e não precisa devolver. E a peruca vem tanto com corte quanto sem corte para que a paciente possa ir ao salão e fazer o corte que mais gosta”, conta.
Para que o cabelo seja bem aproveitado, a orientação é de que o doador corte o cabelo amarrado e seco, coloque em um saquinho limpo ou envelope. É importante também que o cabelo tenha a partir de 20 centímetros de extensão. Alessandra destaca que além das perucas, a ASAPAC também oferece lenços e turbantes para as pacientes.
As doações de cabelos, assim como a escolha da peruca, são feitas na sede da ASAPAC, a Rua Ministro Gabriel Passos, 232, em frente à Câmara Municipal.
Foto: Reprodução/ ASAPAC SJDR