Em indicativo de greve, servidores da Fhemig protestam em Belo Horizonte

*As informações são da Rádio Itatiaia – Associada Amirt

Categoria reivindica recebimento do aumento da gratificação de ajuda de custo e não descarta paralisação

Servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), em indicativo de greve, protestam na manhã desta quarta-feira (23) na Região Hospitalar de Belo Horizonte. A categoria reivindica o recebimento do aumento da gratificação de ajuda de custo para os servidores.

Diretor da Associação dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg), Carlos Augusto afirma que a categoria decidiu, em assembleia após a manifestação, aguardar por mais uma semana. “Caso o governo não cumpra [o aumento da gratificação de ajuda de custo], iniciaremos uma greve por tempo indeterminado”, afirmou.

Segundo o diretor da Asthemg, outras categorias já tiveram o valor reajustado. “No início do mês de março, questionamos isso ao governo e à direção da Fhemig, e eles não deram satisfação, numa demonstração de desprezo aos trabalhadores dos hospitais públicos”, declarou.

“Queremos lembrar também que nossa categoria está há dez anos sem nenhum tipo de aumento no salário base. O único aumento é aqueles 10,06% [a todo funcionalismo público] que ainda está para acontecer”, completou.

Em nota, o governo de Minas Gerais afirmou ter enviado a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o projeto que trata da recomposição salarial de 11,06% a todo funcionalismo público.

Em pauta na ALMG

A proposta é votada quarta-feira (23), no plenário da Casa Legislativa. Nessa terça (22), o PL recebeu pareceres favoráveis em primeiro turno das Comissões de Administração Pública e Fiscalização Financeira e Orçamentária.

A expectativa é que a medida seja aprovada em primeiro turno, deixando margem para a apresentação de emendas, que são sugestões de mudança ao texto para serem analisadas em segundo turno.

Como a Itatiaia vem acompanhando, a emenda aprovada na Comissão de Legislação e Justiça determinou que o reajuste seja retroativo a todas as categorias a partir de janeiro, e não apenas para as áreas de segurança, saúde e educação, como prevê o projeto original.

Foto: Clever Ribeiro/Itatiaia

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