Em 14 de dezembro de 1503, nascia o vidente Nostradamus

Em 14 de dezembro de 1503, nascia Nostradamus. Considerado um dos maiores videntes de todos os tempos, é conhecido como o profeta do destino. 

Ele nasceu na França, aprendeu latim, grego, hebraico, matemática e astrologia com o avô materno. Estudou medicina, astronomia, alquimia, teologia e literatura. Como médico, teve importante atuação no combate à peste negra, que devastou a Europa no século 16.

Por causa de suas visões, Nostradamus foi conselheiro de três reis franceses – Henrique II, Francisco II e Carlos IX. Casou-se duas vezes e teve oito filhos. Ficou famoso por sua vidência: as previsões eram feitas dentro de seu quarto, no momento em que olhava para uma bacia cheia de água.

Em 1555, depois de muitos anos de estudo, escreveu um livro sobre suas previsões. São 1.085 quadras de profecias, escritas em versos e divididas em séculos – tudo ligado à história do catolicismo.

É bom lembrar que seu estilo, de difícil entendimento, dá margem a mais de uma interpretação. As profecias mais conhecidas são as duas grandes guerras mundiais, a destruição de Hiroshima e Nagasaki, o assassinato de John Kennedy, o atentado ao Papa João Paulo II, o acidente nuclear em Chernobyl, os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos e a queda da monarquia na Inglaterra, sendo o príncipe Charles o último representante da família de Windsor.

A previsão que provoca mais polêmica é sobre o surgimento de três anticristos na Terra. O primeiro seria Napoleão, o segundo, Hitler, e o terceiro estaria para chegar – ou chegou e ninguém percebeu. Esse último anticristo, que, segundo as profecias, seria o mais poderoso de todos, traria com ele o fim dos tempos.

Nostradamus cita o dia 7 de julho de 1999 como “a era do terror”, com fome no mundo e o mais escuro verão, que jamais existiu. Mas o fato não aconteceu.

Porém, uma das profecias é incontestável: ao prever a própria morte, Nostradamus escreveu: “nada mais há de fazer. Serei encontrado ao lado da cama, sobre um banco, morto”. E foi exatamente assim que ele morreu.

As informações são da Radioagência Nacional.

Foto: reprodução

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