Dez para as onze da manhã do dia 13 de dezembro de 2003; um sábado. O serviço de inteligência americano no Iraque desencadeia uma operação chamada Amanhecer Vermelho, que resulta na prisão de Saddam Hussein. Seiscentos soldados das forças especiais da coalizão foram enviados para Al Daur, perto de Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein, ao Norte do Iraque.
A operação se concentrou em dois locais, chamados de “Wolverine 1” e “Wolverine 2”. Em um deles, as tropas desconfiaram de uma área murada com uma estrutura metálica e uma cabana. Os soldados já haviam vasculhado, antes as duas casas.
Ao entrar, as tropas descobriram um pequeno buraco camuflado com tijolos e lixo. Lá encontraram Saddam Hussein, o homem que governou o Iraque por 24 anos. Ele foi retirado do esconderijo visualmente abatido e humilhado, barba por fazer e despenteado.
No refúgio foram encontrados US$ 750 mil, dois fuzis e uma pistola. Durante a operação, nenhum tiro foi disparado. Saddam se entregou sem resistência. Assim que foi capturado, as imagens de Hussein correram o mundo. Foi o fim de uma caçada que durou quase nove meses, assim que os Estados Unidos lançaram a guerra contra o país árabe, ao custo de alguns bilhões de dólares.
Após os incansáveis meses de buscas, os oficiais norte-americanos se surpreenderam com a facilidade em que o ex-presidente do Iraque foi apanhado. Saddam foi levado, em seguida, para uma base militar dos Estados Unidos no Catar, península no Golfo Pérsico. O general Ricardo Sanchez, comandante das tropas terrestres da coalizão, apresentou, depois um vídeo mostrando Saddam sendo examinado por um médico americano.
Saddam foi acusado de violações dos direitos humanos e condenado à morte por um tribunal especial iraquiano.
As informações são da Radioagência Nacional.
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