Divinópolis fechou o ano de 2017 com saldo positivo de exportações, ou seja, a cidade vendeu mais produtos para países das Américas e até da Ásia. A metalúrgica continua liderando esse tipo de atividade e já tem até empresa querendo ampliar os negócios.
Elas armazenam e aquecem os alimentos que comemos. E você? Sabe como são feitas as panelas? A equipe de reportagem da TV Candidés acompanhou o processo. O ferro gusa é a matéria prima na fabricação das panelas. Ele é derretido e logo depois é despejado em formas. O processo é rápido e em trinta segundo a dois minutos, as panelas estão prontas para serem desenformadas. Na fábrica também é feito o processo final de acabamento do material produzido. Algumas panelas fabricadas tem destino certo: A exportação. Tanto que países como o Uruguai, Bolívia e até mesmo o continente asiático, tem vindo à cidade buscar pelos produtos.
A balança comercial fechou o ano de 2017 positiva e o cenário internacional tem favorecido o mercado divinopolitano. Foram exportados ao longo de 2017, mais de 193 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente 610 milhões de reais. E a metalúrgica é mesmo o carro chefe de tanta exportação. Produtos semanifaturados de ferro ou não ligado representam o topo da lista, com pouco mais de 130 milhões de dólares, o que corresponde a 409 milhões de reais em produtos vendidos para fora do país. Já o ferro fundido bruto, Divinópolis exportou mais de 30 mil dólares, ou seja, 95 milhões de reais. As barras de ferro são o terceiro produto mais vendido para fora do país, representando 21 mil 200 dólares, o que é 69 milhões de reais.
Em Divinópolis existe a Associação Comercial Industrial (ACID), que presta auxílio para algumas empresas já voltadas à área de exportação. Mas antes de pensar em voar longe, é preciso muito planejamento. As empresas que vendem produtos para os outros países tem dedução de impostos como o ICMS, PIS, CONFINS e o Importo sobre Produto Industrializado (IPI). Mas faltam outras políticas públicas que incentivem as exportações.
A preparação que já vinha sendo feita na fábrica de panelas que foi falado no início da reportagem. As exportações começaram tímidas, mas hoje representam quatro por cento das vendas.
Apesar das burocracias, tem empresa aproveitando a recuperação da metalurgia. Pela cidade, o pensamento é ampliar os negócios.
Postado originalmente por: Nova FM