Após o incêndio ocorrido no Edifício Wilton Paes Oliveira, em São Paulo provocando a morte de várias pessoas e o desalojamento de diversas famílias, as pessoas passaram a prestar atenção e demandas de suas cidades no caso de precisarem de um atendimento de emergência em situação parecida.
Em Divinópolis, o questionamento é feito há algum tempo e foi novamente levantado pelo Jornal Agora, em reportagem publicada nesta semana, onde fala da falta de equipamentos como a escada Magirus, no Corpo de Bombeiros de Divinópolis, que atende cerca de 51 cidades do Centro-Oeste de Minas Gerais.
Preocupado com a situação e alertado pela reportagem do jornal, o Vereador Dr Delano fez levantamento junto ao 10º Batalhão de Bombeiros que confirmou que não existe a escada Magirus na região, mas que ela não seria o ideal para atendimento dos prédios existentes nestas cidades. O equipamento custa em torno de 12 milhões de reais, o que já gera sérias dificuldades orçamentárias para o município e segundo o Vereador, não consegue trafegar nas ruas de Divinópolis e região, por exigir vias de traçado mais largo, para permitir manobras no trânsito. O equipamento não conseguiria fazer conversão na maioria das vias da cidade, impedindo acesso a grande parte dos imóveis. Nas cidades da região que são mais antigas, a situação seria ainda pior por possuírem ruas muito estreitas.
Na conversa do Vereador com os profissionais do Corpo de Bombeiros, o parlamentar foi informado que um outro carro, o Auto Bomba Tanque, se adapta bem ao traçado das cidades da região e também seria mais econômico. O equipamento custa em torno de 650 mil reais e requer manutenção muito mais barata do que a escada Magirus. O carro teria alcance de altura suficiente para atender a todos os edifícios existentes na área abrangida pelo 10º Batalhão.
Como sugestão para baratear os custos do Auto Bomba Tanque, Dr Delano sugeriu a criação de um consórcio como existe hoje para funcionamento do SAMU, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, com todos os municípios atendidos pelo batalhão colaborando com os recursos para a compra do carro, com valores proporcionais a demanda gerada por cada cidade envolvida. Ele acredita que o rateio geraria valores que não comprometem os orçamentos de Divinópolis e cidades vizinhas.
Postado originalmente por: Minas AM/FM