A curva de internações por síndrome respiratória aguda grave, projetada pela Fiocruz, perdeu ritmo na semana entre os dias 22 e 29, após dois aumentos vertiginosos e consecutivos. Os dados estão disponíveis no sistema eletrônico InfoGripe da fundação.
O último cálculo aponta que o crescimento dos casos foi de 7% entre a última e a penúltima semana de março, o número de casos saltou de 5.624 para 5.992. Embora tenha crescido, é possível observar uma diminuição no ritmo de ocorrências.
O número de casos de doenças respiratórias dobrou nas duas semanas anteriores. Na 10ª semana, no início de março, teve 965 casos registrados, contra 2.534 ocorrências na 11ª semana, um aumento de 162%. Já entre a 11ª semana e a 12ª, os casos saltaram para 5.624, um acréscimo de 122% na quantidade de doentes atendidos em hospitais com problemas respiratórios graves.
A diminuição no ritmo de ocorrências aconteceu ao mesmo tempo em que foram implantadas medidas de isolamento social, no combate ao coronavírus, propostas pelo Ministério da Saúde. O governo estuda novas ações para os meses de abril, maio e junho.
Isso não significa que todos os casos de internação estejam relacionados ao novo coronavírus. Síndrome respiratória aguda grave é uma definição que considera também doenças causadas por outros vírus, como a influenza e outros tipos de coronavírus conhecidos pela comunidade científica. O sistema que monitora o comportamento da doença no país (InfoGripe), foi criado após a pandemia de influenza H1N1, em 2009.
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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro
