O desembargador José Afrânio Vilela, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), foi aprovado pelo Plenário do Senado Federal para exercer o cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), durante sessão desta quarta-feira, 25, após decisão adotada no mesmo dia, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do Senado Federal.
A votação aconteceu em sessão conduzida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e que contou com a presença do presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, do presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho, do ex-presidente do Tribunal, Nelson Missias de Morais, além de outros desembargadores mineiros e de ministros do STJ.
O presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, acompanhou toda a sabatina e as votações e parabenizou o desembargador Afrânio Vilela. “A aprovação do nome do desembargador é motivo de júbilo para a Magistratura mineira, que tem no magistrado o mais digno exemplo”, reconheceu.
Além do magistrado mineiro, o desembargador Teodoro Silva Santos, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), e a advogada Daniela Rodrigues Teixeira também foram aprovados para o mesmo cargo no STJ.
Trajetória
Afrânio Vilela nasceu em Ibiá, na região mineira do Alto Paranaíba. Ingressou na Magistratura mineira em 1989. Foi juiz em Resende Costa, Bom Sucesso e em Contagem além de cooperador nas comarcas de São João Del Rei, Conselheiro Lafayette e Entre Rios de Minas. Organizou o funcionamento dos primeiros Juizados Especiais.
Foi também Juiz Corregedor do Estado de Minas Gerais a partir de 1996, e Diretor do Foro de Belo Horizonte, por delegação especial do Corregedor-Geral de Justiça (1997/1999). Promovido a desembargador em 2005, foi 1º vice-presidente do TJMG no biênio 2018/2020.
