Um levantamento realizado pela Fecomércio MG apontou que 40% dos mineiros devem ir às compras na Black Friday que acontece na sexta-feira, 29, em todo o Brasil e nos Estados Unidos. A estimativa é de que os consumidores gastem em média R$ 500,00 nas compras.
Em alguns casos, a Black Friday começa antes e se estende após o dia de compras. Em lojas de Belo Horizonte, por exemplo, lojistas já anunciam os preços baixos um mês antes do dia de descontos. Necilene da Silva, gerente de uma loja de utensílios afirmou que o estabelecimento se programou porque o público já busca promoções antecipadamente. “Os clientes já estão procurando com preço mais atrativo antes mesmo da Black Friday, mas os grandes descontos ficam reservados para o dia 29”, explica.
O estudo da Fecomércio apontou que mesmo sem planejamento, 62% dos consumidores podem realizar compras no dia 29. Para este grupo, os artigos mais procurados são eletrônicos (30,1%); eletrodomésticos (21,2%) e roupas, calçados e acessórios (19,9%). “Nós temos uma característica específica na Black Friday que se diferencia dos bens adquiridos no Natal. Na Black Friday os produtos adquiridos são voltados para bens e serviços próprios e geralmente de maior valor agregado, explica o economista Guilherme Almeida.
Para atender a demanda do público, os comerciantes mineiros também se prepararam para as vendas. Segundo o levantamento 36,3% já se planejaram para a Black Friday, sendo que 15,1% oferecerão descontos acima de 50%.
Fraudes
Apesar da oportunidade de compras produtos abaixo do preço vendido durante todo o ano, o assessor jurídico do Procon, Felipe Santos alerta que muitos golpes acontecem nesta época do ano. “Antes do dia faça pesquisas de preço em sites confiáveis, catálogos, lojas físicas para que não seja enganado com uma promoção falsa”, alerta.
Além disso, Felipe ainda orienta que os consumidores evitem realizar compras por meio de links compartilhados em redes socais e e-mails, já que muitos destes links são falsos. “Assim como você está esperando para comprar uma coisa mais barata, tem gente esperando para dar um golpe”, comenta.