O Ministério da Saúde com a análise do Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), divulgou dados que mostram que o uso da cadeirinha e do sinto de segurança diminuíram um terço do número de internações de crianças acidentadas em estado grave e reduziram em um quinto o número de mortes.
Além disso, o estudo indica que os números envolvendo acidentes com crianças diminuíram no mesmo período em que o número de veículos nas ruas cresceu cerca de 50%. No entanto, entre 2010 e 2018, a frota de veículos no país aumentou de 37,25 milhões para 54,7 milhões.
O Conselho Federal de Medicina informou, por meio de nota, que antes da obrigatoriedade da cadeirinha e do uso do cinto de segurança, em média 37 crianças de 0 a 9 anos morriam por ano devido a gravidade dos acidentes de trânsito. Já em 2017, os casos caíram para 18.
Sendo assim, do ano de 1996 a 2017, o país teve pelo menos 6.363 mortes de crianças menores de dez anos que estavam dentro de algum tipo de veículo envolvido em acidente. As crianças entre zero a quatro anos ainda foram vítimas fatais de 53% dos casos.
Vale lembrar que a obrigatoriedade da cadeirinha e do cinto de segurança está na Resolução nº 277 do Conselho Nacional de Trânsito, o Contran.
(com supervisão de Patrícia Marques)