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CSN pode se desfazer de ações da Usiminas

Wôlmer Ezequiel

Os bancos de investimento – Bank of America Merril Lynch e Morgan Stanley são os mais “vocais” nesse processo

A venda da fatia detida pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Benjamin Steinbruch, na Usiminas tem chances de, enfim, ocorrer. A informação foi publicada nesta terça-feira no Blog do Broadcast, do caderno de Economia e Negócios do Estadão.

Os bancos de investimento – Bank of America Merril Lynch e Morgan Stanley são os mais “vocais” nesse processo – estão sondando investidores para destravar esse negócio até o fim desta semana, em uma venda de um “block trade”, ou seja, em um leilão agendado na B3.

A CSN possui cerca de 14% das ações com direito a voto de sua concorrente mineira e 20% dos papéis preferenciais, que foram adquiridos em bolsa de valores em 2011, quando o presidente da siderúrgica de Volta Redonda (RJ) Benjamin Steinbruch mirava a compra de uma participação dentro do bloco de controle da Usiminas.

Além de ajudar a sanear a CSN, que está atolada em dívidas, a venda dessa fatia é uma exigência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que identificou problemas concorrenciais.

Na agenda da CSN para esta semana ainda está previsto um acordo com seus principais bancos credores, para alongamento de cerca de R$ 14 bilhões em dívidas. Procurada, a CSN não comentou.

(Coluna do Broadcast- Estadão)


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