Cresce a participação de Minas no PIB nacional

No ano passado, Estado respondeu por 9,28% do Produto Interno Bruto brasileiro e pode atingir 10% em 2022

Com uma estimativa preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais para 2021 em R$ 805,5 bilhões, a Fundação João Pinheiro (FJP) projeta participação relativa histórica do Estado no desempenho nacional. Caso a previsão se confirme, a contribuição mineira terá sido de 9,28% para a soma de bens e serviços finais produzidos pelo Brasil no ano passado. O número é o maior desde 2002.

Na avaliação do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, este é mais um indicador de que a condução econômica do atual governo está no caminho certo, sendo motivo de muito orgulho, dada a conjuntura formada pelo que chamou de “fatores imagináveis e inimagináveis” nos últimos anos.

“Nunca antes a participação de Minas Gerais no PIB nacional foi tão representativa. O Estado está cada vez mais avançando e o próximo passo será superar o Rio de Janeiro e atingir a segunda posição. Ainda precisamos esperar dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mas as estimativas da FJP indicam que em breve devemos superar os 10% de participação”, aposta.

Conforme o levantamento da FJP, no decorrer dos últimos 19 anos, a média alcançada pela participação relativa do PIB mineiro no resultado nacional é de 8,8%. Até então, a maior porcentagem atingida havia sido em 2012, com 9,19%. Naquele ano, em valores nominais, o resultado da soma das riquezas de Minas havia sido de R$ 403,6 bilhões.

Já em 2019, último ano com dados oficializados pelo IBGE, quando o PIB mineiro somou R$ 651,9 bilhões, a participação no resultado nacional foi de 8,82%. Naquela época, São Paulo somava 33,1% e Rio de Janeiro 11,6%. Os valores correntes per capita eram: São Paulo R$ 51.141, Rio de Janeiro R$ 45.174 e Minas R$ 30.794.

Ao detalhar os resultados referentes a 2021, o secretário ressalta a projeção da FJP de que o crescimento da economia estadual naquele ano foi puxado pela variação positiva no volume de Valor Adicionado Bruto (VAB) da indústria (9,2%) e dos serviços (4,1%).

extração mineral foi a atividade que apresentou a maior expansão no acumulado do ano (15%), seguida pela construção civil, que registrou crescimento de 12,0% em nível estadual. A indústria de transformação mineira encerrou com uma expansão de 9,4% no volume de VAB em relação a 2020.

“O governo de Minas tem tomado todos os cuidados para que esses números se convertam em crescimento sustentável e isso é totalmente possível. O ambiente é propício a isso. Temos feito uma série de investimentos em infraestrutura, adotado medidas de desburocratização, atraído volume recorde de investimentos. E o governador (Romeu Zema) continuará priorizando a geração de emprego e renda”, ressalta.

Empregos em alta

Neste sentido, Passalio reforça a atração de R$ 278 bilhões em investimentos privados em três anos e dez meses de gestão, superando a meta prevista de R$ 150 bilhões. Da mesma forma, ele cita a geração de empregos formais, no mesmo período, que já chegam a 618 mil.

“Considerando as contratações de fim de ano devemos alcançar os 650 mil. A previsão do governador era encerrar o mandato com 600 mil. Isso tem sido possível porque atuamos efetivamente na redução de burocracias, celeridade de processos e na busca ativa pelos melhores investimentos”, completa.

Fazendo um comparativo com as demais Unidades da Federação, Minas aparece no segundo lugar do ranking entre as que mais colaboram para o mercado de trabalho do País. São Paulo geralmente figura com quase 30% de participação, enquanto Minas Gerais fica com pouco mais de 10%. Em seguida vem o Rio de Janeiro com cerca de 6%.

As informações são do Diário do Comércio.

Crédito: Marcos Santos/USP Imagens

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