A maioria das igrejas está fechada, os fiéis continuam distantes da comunhão presencial ou no caso de Divinópolis, com a presença reduzida de fiéis e tempo limitado de celebrações. Mas, mesmo assim, o clero se encontra vulnerável à COVID-19, que já matou cerca de 100 mil pessoas no país.
Segundo boletim divulgado pela Comissão Nacional de Presbíteros (CNP), vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), 392 padres diocesanos foram contaminados pelo novo coronavírus, com registro de 21 mortes. Os dados foram baseados em consulta nas 18 regionais da instituição que congrega os bispos brasileiros e tem como presidente o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo.
A maior parte dos casos está nos estados do Pará e Amapá, com 58 religiosos contaminados e seis óbitos, totalizando 64 infectados. Em Minas Gerais não há óbitos, mas há sete casos positivos, sendo quatro em Belo Horizonte, um em Montes Claros e dois na diocese de Luz, aqui na região Centro-Oeste, sendo que um está internado em hospital de Divinópolis.
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Os sintomas são; febre, tosse, falta de ar e dificuldade de respirar, problemas gástricos, diarreia e em casos graves, pneumonia e insuficiência renal.
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