As cooperativas de crédito devem ter cada vez maior protagonismo como instrumentos de desenvolvimento regional. Elas são uma associação de pessoas, que nela ingressam voluntariamente (se tornando sócias) e que passam a fazer suas movimentações financeiras através dela, e não mais com os bancos tradicionais. Estes sócios passam a ser os donos da cooperativa, juntamente com centenas ou milhares de outras pessoas.
Essas instituições não têm fins lucrativos, o que significa que normalmente seus preços são mais acessíveis e competitivos do que os bancos tradicionais. Além disto, todos os anos, após apuradas as sobras do exercício, as cooperativas convocam seus sócios para decidir a destinação a ser dada para esses recursos. Costumeiramente, a maior parte destas sobras são devolvidas aos sócios, na proporção da movimentação que cada um realizou, valorizando os que são mais fidelizados e que realizam suas operações com a cooperativa.
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Conversamos com o diretor financeiro do Sicoo Credileste, Lúcio Mauro Tavares, para falar sobre o cooperativismo. Segundo o profissional, o setor tem registrado números expressivos, mesmo num cenário econômico não tão favorável.
De acordo com números fornecidos pelo Sicoob, a cooperativa tem registrado crescimento médio anual de 15%. Em 2017, o sistema fechou o exercício com sobras beirando os R$ 6 milhões e um aumento de quase 20% no número de associados, passando dos 4.500 mil sócios do Sicoob Credileste.
Na época em que surgiram, as cooperativas de crédito geralmente eram voltadas para um segmento, o que restringia seu público, mas ultimamente elas têm se tornado cada vez mais democráticas. É o exemplo da Sicoob Credileste, que segundo Lúcio Mauro, admite qualquer pessoa física ou jurídica:
Lúcio Mauro afirma que a cooperativa de crédito está antenada com os tempos modernos:
O diretor financeiro reforça as vantagens de uma cooperativa de crédito:
O gestor acredita no crescimento do cooperativismo em 2018:
Postado originalmente por: Rádio Cidade – Caratinga / MG