Consu da UFJF aprova período suplementar híbrido de dez semanas

O Conselho Superior da Universidade Federal de Juiz de Fora (Consu/UFJF) aprovou, na quarta-feira (2), o Plano para Implantação do Primeiro Período Letivo Suplementar. Estabelecido em na resolução nº26/2021 do Conselho Setorial de Graduação da UFJF, o período suplementar vai ofertar disciplinas que, até então, não foram oferecidas pelo Ensino Remoto Emergencial (ERE), modelo de ensino à distância adotado pela Universidade em função da pandemia de coronavírus.

O período intensivo terá duração de dez semanas e será oferecido de forma híbrida, o que permite o retorno das disciplinas práticas dos cursos da área da saúde. Segundo comunicado da UFJF, o modelo será realizado “obedecendo o distanciamento físico parcial de docentes, discentes e técnico-administrativos em Educação (TAEs), em conformidade com todos os protocolos de biossegurança”.

Com a aprovação do plano, a Universidade também chancelou o cronograma para o planejamento do retorno às aulas práticas, que podem acontecer a partir de 5 de julho, nos cursos de medicina, odontologia e enfermagem, no campus Juiz de Fora; e no curso de odontologia, no campus de Governador Valadares.

De acordo com a UFJF, o planejamento contempla, entre outras ações, a realização de pesquisa junto a professores e servidores quanto à vacinação e condições de saúde; preparação de plano de biossegurança em cada unidade envolvida; possível adequação de infraestrutura; compra de insumos e equipamentos de proteção individual; capacitação de docentes, TAEs e estudantes.

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Demanda dos alunos

A possibilidade de realização das aulas práticas em cursos da saúde encerra estagnação nos estudos de diversos alunos que ocorre desde a suspensão das atividades presenciais da UFJF, em março de 2020. Com a paralisação, estudantes reivindicavam nova avaliação da Universidade quanto à possibilidade de retomada das aulas práticas na saúde, como revelou reportagem da Tribuna publicada em abril.

Os alunos alegaram prejuízos decorrentes da suspensão de aulas práticas, como o atraso na formatura, necessidade de estender a permanência em Juiz de Fora e possíveis danos à qualidade de aprendizagem. A demanda reunia, também, alunos do curso de odontologia do campus de Governador Valadares.

Na ocasião, a UFJF argumentou que a paralisação nas atividades práticas ocorria em função do contexto epidemiológico. A Universidade também havia revelado a intenção de regulamentar a realização de um período suplementar híbrido e de calendários específicos para atender as especificidades dos mais diversos cursos.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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