Combate à violência doméstica ganha as ruas

15ª Semana pela Paz em Casa começa dia 23, com praça de serviços no Santa Tereza

A desembargadora Alice Birchal, superintendente da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), fez palestra no auditório da PUC Barreiro, dando o pontapé inicial para a abertura da 15ª Semana da Justiça pela Paz em Casa, que acontece de 23 a 29 de novembro.

Em sua palestra, a magistrada reafirmou a importância de formar uma rede de enfrentamento à violência doméstica, com a participação de órgãos públicos, entidades públicas e privadas, organizações não governamentais, no trabalho de prevenção às ocorrências e orientação de vítimas.

Além da desembargadora, participaram do evento a representante do Comitê Internacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, de Contagem, Geralda Aparecida Nogueira, que também falou sobre o tema, além da ativista Lidiane Chagas.

Lidiane foi vítima de uma tentativa de feminicídio aos 17 anos, que a deixou tetraplégica. Um dos tiros que o ex-namorado desferiu contra ela, seis meses após o rompimento do relacionamento, atingiu sua coluna cervical.

A abertura oficial da Semana da Justiça pela Paz em Casa será realizada no próximo dia 23, sábado, com o evento Mulheres na Praça, feito em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Serão oferecidos vários serviços para o público feminino. A inciativa acontece na Praça Duque de Caxias, no Bairro Santa Tereza, região Leste da capital.

Além disso, está prevista uma séria de palestras destinadas a diversos públicos, inclusive em canteiros de obra, para esclarecer sobre a importância de combater a violência doméstica e familiar. Dentro dessa proposta, o juiz Marcelo Gonçalves, também integrante da Comsiv, participou no último dia 13 do projeto Empodere, que reúne o Senac, o projeto Para Elas, além dos grupos reflexivos da Casa Risoleta Neves.

De acordo com o magistrado, o objetivo da iniciativa foi promover ações de capacitação, como a preparação de currículos, oficinas profissionalizantes, palestras promocionais, teatro e ainda o encaminhamento dessas mulheres a empresas parceiras para a oferta de empregos.

 

Fonte: TJMG 

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