Cidades do Sul de Minas registram aumento em furtos de cabeças de gado

Um levantamento do observatório da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG) apontou um aumento na quantidade de furtos de gado em cidades do Sul de Minas. Um dos municípios da região que mais registrou crescimento neste tipo de crime foi Passos.

Na cidade, de janeiro a abril deste ano, a Sejusp-MG apontou que 12 casos deste tipo ocorreram, enquanto em 2019 foram oito. O levantamento também mostra que Alfenas, município que não teve nenhum crime deste tipo no ano passado, já registrou quatro em 2020.

Outros exemplos de aumento ocorreram em São Sebastião do Paraíso e Pouso Alegre. Em 2019, estas cidades tiveram dois furtos de gado cada uma de janeiro a abril. Já neste ano, no mesmo período, já foram seis casos em cada município.

Criador teve 25 cabeças de gado furtadas
Um dos últimos casos deste tipo no Sul de Minas ocorreu em Silvanópolis. Um criador da cidade teve 25 cabeças de gado furtadas de uma só vez.

“Foram furtadas 25 cabeças de gado na BR-179, próximo ao trevo de Silvianópolis, na Fazenda Pedra Redonda, na madrugada do dia 28 para 29 de maio. O caminhão no qual foi feito o embarque desse gado deixou marcas no asfalto sentido Pouso Alegre”, relatou o produtor rural Jhonatan Vilhena.

Vacinação contra aftosa
Além desta preocupação com os furtos, outra dos criadores é com a vacinação do gado contra a aftosa. O prazo da campanha foi prorrogado e vai até o dia 30 deste mês. A vacinação é obrigatória e a comprovação deve ser enviada para o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

“Até agora estamos com 71% de vacinação, nós esperávamos mais. Se pararmos para pensar, a vacinação teria acabado no dia 31 de maio e teríamos fechado a campanha. Então, os produtores precisam sim procurar as vacinas para a gente poder atingir nossa meta e garantir a sanidade do rebanho. Essa campanha, devido à Covid-19, vai até 30 de junho e o produtor pode fazer a declaração até 10 julho, [sendo que] não haverá prorrogação”, explicou Júlio César Almeida, do IMA de Varginha (MG).

Este ano isso vai ser feito somente pela internet, já que os escritórios estão com o atendimento presencial suspenso. O produtor que não vacinar pode pagar multa de mais de R$ 90 por cabeça e o que não declarar a vacinação também pode pagar multa de mais de R$ 18 por cabeça.

 

Fonte: G1

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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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