Centro-Oeste: cidades registram cerca de 4 mil casos prováveis de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

A Secretaria de Estado de Saúde divulgou nessa terça-feira (31) os casos prováveis de dengue, zika e chikungunya em cada região de Minas Gerais. Nas cidades do Centro-Oeste do estado foram contabilizadas 4.486 novas ocorrências sobre as doenças até o último dia do mês.

O Boletim Epidemiológico da Secretaria do Estado de Saúde de Minas registrou um crescente aumento no número de casos de dengue em Pará de Minas, Formiga, Nova Serrana e Santo Antônio do Monte. Bom Despacho também apresentou um número alto nos possíveis casos e as cidades de Córrego Danta e Moema foram as que tiveram menores registros, apenas um caso.

Apesar de apresentarem números menores do que da dengue, a zika e a chikugunya também preocupam especialistas da saúde. Bom Despacho, Pará de Minas, Divinópolis e Santo Antônio do Monte são as cidades que registraram o maior índice de casos prováveis de chikugunya, as duas primeiras com quatro e as duas últimas com três casos. O boletim também registra Santo Antônio do Monte e Pará de Minas como as cidades da região com maior registro de casos prováveis de zika, seis e cinco respectivamente.

Em Minas Gerais

Em Minas Gerais, três mortes por dengue já foram confirmados em Medina, Itinga e Carneirinho. Outras 18 mortes permanecem em investigação. Também foram registrados em 2020, até o momento, 715 casos notificados de chikugunya e 14 deles em gestantes. Uma morte está em investigação no município de Campo Belo. Já sobre a zika, foram notificados 236 casos prováveis, sendo 59 em gestantes, somente este ano.

 

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