“Oratórios na Contemporaneidade: Reinvenções”, da artista Flávia de Moura Rangel
O Centro de Arte Popular, equipamento cultural da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) e integrante do Circuito Liberdade, está com uma nova exposição temporária. “Oratórios na Contemporaneidade: Reinvenções”, da artista Flávia de Moura Rangel, fica aberta ao público até o dia 12 de janeiro de 2025. A entrada é gratuita.
A mostra, que faz parte do programa Minas Criativa, da Secult-MG, apresenta uma série de oratórios elaborados com materiais diversos, resinificados para explorar novas narrativas e conexões entre o sagrado e o cotidiano. Esses relicários contemporâneos, feitos de pedaços de madeira, metal, vidro e outros materiais apropriados, transformam o ordinário em extraordinário, revelando a capacidade da arte de resgatar beleza e significado mesmo em tempos de descartabilidade.
Cada oratório em exposição carrega a sensibilidade da artista que, ao reunir fragmentos do mundo material, convida o público a refletir sobre os ciclos de destruição e renovação presentes em nossas vidas e no meio ambiente.
Para Flávia, fazer oratórios é brincar de reinventar:
“Essa brincadeira criativa é também um ato de resistência e de cuidado com o planeta, uma forma de reciclar memórias, colorir lembranças e recontar histórias que atravessam tempos e afetos”.
Centro de Arte Popular
O Centro de Arte Popular apresenta um amplo panorama de obras que privilegiam a riqueza e a diversidade das manifestações culturais populares, valorizando o trabalho de criadores que traduzem no barro, na madeira e em outros materiais o universo em que vivem. Sua edificação principal foi construída para uso residencial na década de 1920, tendo sido também a sede do antigo Hospital São Tarcísio.
No ano de 2012, a edificação foi adaptada para abrigar o CAP, onde o público pode conhecer obras de artistas de várias regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha, Cachoeira do Brumado, Divinópolis, Prados, Ouro Preto, Sabará e outras, entrando em contato com elementos representativos da pluralidade da cultura mineira. O edifício possui quatro salas de exposição permanente, uma para exposições temporárias, uma sala para oficinas de arte e ainda um pátio interno.