Centenário do cônego quintão

Foi contagiante a festividade de abertura do ANO DO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO do Cônego Joaquim Quintão de Oliveira, protagonizado pela Paróquia e Santuário Santa Rita de Cássia, onde o Sacerdote fechou com chave de ouro o “êxodo de sua existência temporal”.

Nascido a cinco de junho de 1922, em Porto Firme, ingressou no Seminário em Mariana, aos 13 anos, onde fez o curso de Humanidade, Filosofia e Teologia. Foi ordenado Sacerdote aos 27/11/1949. Exerceu seu Ministério nas cidades de Piranga (1950-1951), Diogo de Vasconcelos (1951-1963), Ponte Nova (1964,1966-1967), Barbacena (1965), Mariana (Seminário – 1967-1971), Barra Longa (1971-1979), Guaraciaba (1978-1998), Viçosa e Teixeiras, nestas duas últimas desde 1998, onde conquistou centenas de amizades por seu carisma, acolhimento e disponibilidade em tempo integral aos que o procuravam.

Cidadão Honorário de Viçosa, o Cônego Quintão, descende de uma das mais tradicionais famílias mineiras, que, no século XVIII se estabeleceu em Calambau (Presidente Bernardes), oriunda de São João do Morro Grande (atual Barão de Cocais – MG). Sua vocação foi fomentada pelo saudoso Monsenhor Raimundo Gonçalo Ferreira, quando foi seu coroinha, e de quem foi sucessor como Capelão do Hospital São Sebastião nesta Viçosa de Santa Rita de Cássia.

Adotou como lema “Eis que venho, ó Deus, fazer a Vossa vontade” (Hb 10,9). Discípulo missionário do Sumo e Eterno Sacerdote, incansável apóstolo da Igreja de Cristo, Cônego Joaquim nos edificou com seu longevo pastoreio na Messe do Senhor. Exímio mestre que se distinguiu pela pedagogia da presença, participando da vida do povo de modo intenso, cultivando perseverantes amizades. Configurado a Cristo Sacerdote, personificou o Bom Pastor. Dinâmico e sempre disposto ao trabalho, Cônego Joaquim consagrou sua vida na medida certa do verdadeiro discípulo de Cristo, não visando a que as pessoas se prendessem a si próprio, colocou-se como caminho para Deus. Cingindo-se com a toalha da caridade, como servidor do Reino de Deus, deu o testemunho de um Sacerdote segundo o Coração de Jesus.

O falecimento do CÔNEGO JOAQUIM QUINTÃO DE OLIVEIRA no dia 12 de setembro de 2016, Memória Litúrgica do Santíssimo Nome de Maria, é a expressão da síntese de seu Ministério Presbiteral traduzido numa disponibilidade que causava impressão em todos que conheceram sua faina cotidiana. Suas celebrações sempre enriquecidas pela voz nítida e firme, entoando cânticos a plenos pulmões. Isto para quem atingiu sessenta e cinco anos e dez meses de Sacerdócio. Partiu desta existência corporal, aos 94 anos de idade, entoando os louvores de Nossa Senhora. Seguindo o seu pedido foi posto junto ao seu esquife o ícone de Nossa Senhora da Conceição. A multidão entoava repetidamente: “Nossa Senhora da Conceição, ouve Mãe de Deus nossa oração… Salve Rainha, Salve Rainha, Senhora minha, Mãe de Jesus…”. É exatamente com este refrão que estamos celebrando o CENTENÁRIO DO CÔNEGO QUINTÃO!

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Postado originalmente por: Rádio Montanhesa

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