Cemig destaca medidas de segurança em áreas rurais para evitar acidentes com leituristas motociclistas

Recentemente, um colaborador da companhia teve o pescoço cortado por um arame farpado que cruzava uma estrada rural e era utilizado para a separação de pastos

Foto: Cemig/Reprodução

A Cemig alerta para um risco de acidente com profissionais da companhia que pode causar ferimentos graves e até fatais: recentemente um colaborador leiturista motociclista a serviço da empresa teve um corte profundo no pescoço após ser atingido enquanto trafegava em um trecho rural onde havia um arame farpado esticado nas duas extremidades da via. Felizmente, apesar da gravidade do acidente, o profissional teve apenas o ferimento no pescoço. O acidente aconteceu na área rural da cidade Tarumirim

A prática da utilização de arames farpados é comum em regiões de fazendas e sítios, pois é uma técnica utilizada para a separação de pastos. Geralmente, é uma estratégia utilizada por criadores de gado na época em que não há plantação suficiente para alimentar os animais em função do período seco.

Para cobrir uma área de concessão que abrange 774 municípios e mais de 540 mil km de redes de distribuição, a Cemig possui 528 leituristas motociclistas – que atuam principalmente nas áreas rurais de Minas Gerais.

Em um estado que tem como base de sua economia a pecuária e a agricultura, esses profissionais são essenciais para garantir o faturamento correto dos mais de 9,2 milhões de clientes da companhia.

Em média, cada um desses profissionais roda mais de 2 mil quilômetros por mês, o que significa que toda a força de trabalho nesta função roda mais de 1,3 milhão de quilômetros a cada 30 dias, ou seja, algo equivalente a mais de 30 voltas no planeta Terra. Por isso, especialmente no período seco, a população precisa ficar atenta a situações que podem provocar acidentes graves com os motociclistas leituristas. Desde o ano passado, a Cemig registrou quatro ocorrências com esses colaboradores em sua área de concessão.

Arame farpado e mata-burros representa risco à segurança
De acordo com a gerente de Leitura da Cemig, Amanda Mascarenhas, “o risco para o leiturista motociclista nessas situações é quando ele precisa ir a uma pequena propriedade rural que cria gado. O piquete é feito de forma improvisada, muitas vezes utilizando arame farpado. O equipamento é afixado em mourões ou árvores, passando às vezes por uma estrada particular dentro da fazenda, sem nenhum tipo de sinalização”, alerta a especialista da companhia.

Importante destacar que as motocicletas dos leituristas da Cemig são equipadas com antenas de proteção, que evitam acidentes com linhas cortantes, como cerol e linha chilena. No entanto, em situações com arame farpado, muitas vezes, esses EPIs não são suficientes para garantir a segurança do motociclista.

Outra situação que pode ocasionar acidentes são os “mata-burros”. Esse dispositivo impede o acesso de gado e outros animais em uma área, permitindo, porém, o livre trânsito de veículos. Contudo, se ele for instalado incorretamente, pode derrubar motos e bicicletas.

Data da leitura da Cemig é informada na conta de energia
A informação da visita do profissional da companhia à unidade consumidora pode ser conferida na fatura anterior no campo “próxima leitura”, que fica localizado na parte superior da conta. Dessa forma, o cliente pode se programar para receber o profissional da Cemig.

Apesar disso, é importante destacar que não apenas os profissionais da Cemig podem se acidentar com essa prática para a separação do gado.

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