A palavra falada e a música são as bases da comunicação radiofônica.
Mas muitas vezes, para ser bem dita, a palavra precisa também ser escrita e a literatura foi uma parceira de primeira hora do rádio brasileiro.
Desde as décadas iniciais do século vinte, já era possível ouvir a leitura dos libretos das óperas que eram irradiadas pelas emissoras na época.
Foram muitos os programas radiofônicos que se apoiaram na literatura para alcançar o interesse dos ouvintes.
E como rir sempre foi o melhor negócio, a literatura de humor também capturou os ouvintes do rádio brasileiro.
A escrita dramatúrgica para teatro e para radionovelas também marcou época no rádio, com enorme sucesso de público.
Em todas as suas múltiplas formas, a literatura segue sendo uma das aliadas mais poderosas do rádio por diversos motivos, mas principalmente porque há em ambos a manipulação de um alimento fundamental para o espírito humano: a imaginação.