Contribuir para a democratização do saber, distribuir pelos ares o conhecimento reservado às salas de aula, laboratórios e palestras. Essa foi uma das principais motivações para a instalação das primeiras emissoras oficiais de rádio no Brasil.
Com os rumos que o veículo tomou a partir dos anos 1930, o entretenimento e a informação de fatos passaram a ser os conteúdos mais importantes do rádio comercial e a divulgação científica ficou mais atrelada à programação de emissoras públicas e educativas.
A Rádio MEC, por exemplo, teve inúmeros programas com a intenção de divulgar a ciência. Programas de variadas durações e destinados a diversos públicos.
As rádios universitárias também são importantes produtoras de conteúdo para divulgação científica.
Com a internet e as plataformas de compartilhamento, as instituições de pesquisa que produzem e divulgam ciência puderam também promover e distribuir seu próprio conteúdo em áudio, caso, por exemplo, do projeto Ciência para Ouvir, uma parceria de diversas instituições com a produção da Rádio Graviola, da produtora e jornalista Val Becker.
Os programas de divulgação científica, que já tinham conteúdo relevante, seguem investindo em formatos atrativos para ampliar o acesso às importantes informações que querem difundir pela cultura de nossa terra, pelo progresso do Brasil.