Cem anos do rádio no Brasil: os desafios do radiojornalismo

Do Repórter Esso até as rádios all-news e os podcasts, o radiojornalismo evoluiu muito no Brasil e continua enfrentando novas mudanças e desafios.

A revolução digital da internet colocou os meios tradicionais em xeque pela lógica do streaming on-demand. Esses veículos também perdem sua influência original porque não somos mais consumidores totalmente passivos, também produzimos boa parte do que consumimos a partir de nossas câmeras, microfones e plataformas próprias.

O jornalismo também foi abalado por essa mudança, já que se tornou muito mais fácil registrar, comentar e informar pela conectividade dos meios digitais.

No entanto, isso também contribuiu para o surgimento das fake news e da desinformação. De maneira inesperada, o jornalista surge nos últimos anos mais importante e necessário do que nunca, sujeito ativo na apuração e checagem de notícias em um mar de desinformação.

O rádio também se adaptou a esse novo contexto: aderiu ao fenômeno dos podcasts e webrádios, adotou transmissões com imagens em redes sociais e aplicativos e estimula cada vez mais a participação do ouvinte que se torna uma extensão do olhar do jornalista.

O radiojornalismo atual aceita os desafios que enfrenta, já não é o meio mais rápido de notícias, mas ainda pode apostar nas características únicas de um canal mais próximo do público e das diversas vozes envolvidas na apuração.

Dessa maneira, o jornalismo na rádio continua mantendo sua importância e influência como importante plataforma democrática do diálogo, debate e informação.

As informações são da Agência Brasil.

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