Antes do streaming e da lógica on demand, as rádios musicais eram o único meio de muitas pessoas ouvirem música, conhecerem novos artistas e gêneros musicais.
Hoje, podemos acessar qualquer música do mundo com apenas um toque. A partir desse contexto, como fica a situação das rádios musicais e porque o streaming tem tanta força no consumo musical?
Segundo a pesquisa da Bridge Ratings,75% dos ouvintes ouviram a rádio ao streaming particular o hábito de ouvir música na rádio como forma de companhia e ouviremem informações locais.
Já sem streaming , 8% dos usuários destacam a importância de escolher o que você escuta e 78% destacam que o streaming tem muitas opções para seus gostos musicais.
No entanto, é cada vez mais comum que as fms abram mão de uma programação diferenciada e alternativa para privilegiar acordos com gravadoras e grandes artistas.
Com uma programação cada vez mais rígida e limitada nas rádios, o streaming apenas se fortalece com a liberdade que proporciona.
Isso se reflete em uma tendência no cenário atual: as rádios talk e all news ocupam os espaços das rádios musicais entre as mais tocadas no Brasil. O sistema Globo de Rádio, o grupo Bandeirantes e as Emissoras e Diários associados privilegiam a CBN, a Band News e a Rádio Tupi em relação às suas rádios musicais.
Dito isso, algumas rádios musicais ainda mantêm sua força de vozes próprias, uma programação distinta e efetiva entre locutores, ouvintes e artistas.